Via: Zap Imóveis
Crianças, animais de estimação e regiões muito quentes ou frias influenciam na decisão
Tamanho, cor do estofado e preço são geralmente os pontos mais relevantes na hora de comprar um sofá. “Pouca gente leva em consideração o tipo de uso que será feito e a partir dele qual o revestimento mais adequado, o que pode se transforma em uma grande dor de cabeça no futuro”, afirma a arquiteta Luciana Araújo.
Para ajudar na escolha, a especialista indicou uma lista de tecidos de acordo com as necessidades mais comuns. As opções variam entre materiais com maior durabilidade ou extremamente sensíveis e os considerados leves, como o linho, e pesados como o veludo, couro e camurça.
Crianças à vista
Pequenos em casa pedem tecidos duráveis e resistentes. E não faltam alternativas para eles. Entre elas estão o jacquard e os tecidos sintéticos. “O jacquard lembra uma lona, como a usada no uniforme dos soldados do exército” afirma Luciana. “Tem uma resistência ótima e o acumulo de sujeira é bem menor”. Outra boa aposta é o tecido sintético (poliéster e polipropileno). “Por ter plástico na composição, ele é naturalmente impermeável e dura muito mais tempo”.
Pelo por todos os lados

Para quem tem animais de estimação a escolha do revestimento tem que ser pela facilidade de limpeza. Os eleitos nesse quesito são o couro e o couro sintético. “Em ambos a sujeira não impregna e a limpeza é feita com um simples pano”, diz a arquiteta. “Não recomendo para crianças, porque eles são sensíveis a manchas de canetas e canetinhas, por exemplo”. A diferença entre o couro e o couro sintético é o custo e, consequentemente, a durabilidade. “O sintético exige um cuidado maior para evitar o ressecamento e aquele indesejável efeito craquelado”.
Faça frio ou faça calor

Em casas de campo e montanhas a sugestão são os tecidos mais quentes. Além do couro, camurça e veludo são boas pedidas. “O veludo está com tudo, as cores vibrantes e o tom acolhedor estão fazendo dele o queridinho da vez”, diz a especialista. Para regiões quentes invista em fibras mais naturais. Privilegie tecidos que tenham algodão, como o linho e a sarja. “É importante saber que apesar de leves e de toque macio, eles sujam com facilidade e não são tão fáceis de limpar”.
A prova d’água

A única opção para áreas externas é o acquablock, tecido resistente à água. “Ele é impermeável, mas não aguenta, por exemplo, ser mergulhado na piscina ou uma chuva forte”, ressalta Luciana.
Vida longa
Independentemente do tipo de tecido, a impermeabilização é a única saída para manter as características originais do sofá por mais tempo. A técnica evita que líquidos ou outros materiais penetrem no tecido formando manchas e danos permanentes. “Existem no mercado tecidos que já são impermeabilizados de fábrica e para os que não são vale investir no procedimento pelo menos uma vez ao ano”, afirma Luciana. “Um pouco de molho shoyu ou vinho, por exemplo, podem ser fatais”.
Fonte: Zap Imóveis | www.revista.zapimoveis.com.br
Postado por: JB Dublagem | www.jbdublagem.com.br