O setor têxtil pode ser um dos mais antigos da história, mas nem por isso está desatualizado e parado no tempo.
Caracterizado pela capacidade de inovação, apresenta frequentemente novas técnicas e materiais.
Mas, infelizmente, também está entre aqueles que mais poluem e criam desperdícios no mundo. E, para evitar esse quadro, novos materiais vêm sendo desenvolvidos.
É a busca por uma produção mais consciente de responsabilidades socioambientais tomando forma!
Confira abaixo 6 opções de tecidos do futuro que seguem esse novo caminho da inovação!
Tecidos do futuro: a inovação e a sustentabilidade como regra
1. CRAiLAR
O tecido, com toque muito parecido ao do algodão, é produzido a partir de uma fibra de linho que reduz de forma severa o uso de água e química na produção.
Com o CRAiLAR como alternativa, evita-se o ciclo de dano ambiental que o plantio tradicional do algodão está exposto.
2. QMilk
O QMilk é uma fibra natural e renovável produzida a partir de uma proteína do leite coalhado.
Suas características remetem à seda, mas de menor custo.
Esse tecido apresenta boa resistência e durabilidade, é antibacteriano e possui capacidade de regular a temperatura, um fator que o torna indicado para uso em esportes.
3. Econyl
O econyl é um tecido reciclado que utiliza como matéria-prima as redes de pesca fabricadas em nylon.
E já é utilizado por importantes marcas, especialmente aquelas ligadas ao surf e à vida ao ar livre.
4. S.Cafe
A fibra, originária de Taiwan, é produzida a partir do reaproveitamento das borras de café.
Uma de suas características é a capacidade de disfarçar os odores naturais do corpo sem que isso, contudo, afete o cheiro da roupa.
Esse parece ser uma opção sustentável, uma vez que exige menor gasto de energia em comparação às fibras tradicionais.
Grandes marcas já utilizam o tecido em sua produção de peças, enquanto que uma das maiores redes de cafeteria do mundo surge como fornecedora da matéria-prima.
5. Liocel
A fibra celulósica é extraída da polpa da madeira com processos livres de produtos químicos.
Já os solventes não tóxicos utilizados na produção do tecido são posteriormente reciclados.
O resultado é um processo de fabricação com o mínimo de subprodutos, mas que ainda peca pela quantidade de energia utilizada.
6. Tecido de urtiga
O uso de urtiga para a produção de tecidos não é exatamente uma novidade.
Vestígios de seu uso na Idade do Bronze, período com registro de mais de 3 mil anos a.C., foram encontrados por pesquisadores em locais de sepultamento.
Agora, porém, o material parece ganhar nova força e há quem diga se tratar do tecido mais sustentável já conhecido.
O tecido de urtiga se caracteriza por sua grande resistência, boa elasticidade, toque suave e por retardar a propagação do fogo.
A dublagem de tecido e os tecidos do futuro
Os novos materiais utilizados como tecidos do futuro não devem ser um empecilho para a realização da dublagem de tecidos.
O processo de enriquecimento de materiais conta, atualmente, com diversas técnicas possíveis para alcançar o resultado.
Dessa forma, é certo que eles também poderão passar pela dublagem de tecidos sem que haja qualquer desgaste ou dano.
Além dos materiais citados acima, há muitas outras fibras em processo de desenvolvimento e também para serem descobertas.
Da nossa parte, estamos ansiosos pelas novidades que surgirão e esperamos de braços abertos os tecidos do futuro.
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Até a próxima!
Postado por: JB Dublagem | www.jbdublagem.com.br